Meu pai é o cara

Editora Moderna
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Release: Muitas vezes, a conduta das pessoas não condiz com o seu discurso. Até que ponto noções como ‘certo’ e ‘errado’ são negociáveis? Em algumas situações, insistir em fazer a coisa certa pode significar colocar-se contra tudo e todos. Este dilema que envolve questões éticas é tema do livro “Meu pai é o cara”, de César Obeid, publicado pela Editora Moderna.

Na obra, o jovem Gustavo vê sua vida mudar completamente de uma hora pra outra. Num dia, é filho de um famoso diretor de teatro. No outro, vê seu pai abandonar a arte para, misteriosamente, trabalhar com comércio. Viagens nacionais e internacionais e jantares em restaurantes sofisticados se tornam constantes no seu dia a dia. Até que o garoto descobre que seu pai está trabalhando com mercadoria ilegal, o que fez com que seu mundo desabe. No meio disso tudo, ainda tem uma namorada em busca de atenção.

Como o protagonista irá lidar com tantos conflitos? Será que ele terá coragem de denunciar o próprio pai? Ou vai fingir que não sabe de nada? Será que a vontade de verdade e coerência de Gustavo vencerá o desejo de conveniência e conforto? Nesta história cheia de emoção, romance e desafios, o leitor é convidado a descobrir estas e outras respostas destas perguntas difíceis.

Resenha, por Luíza Nóbrega:

Ainda que a mãe de sua namorada vivesse implicando com o fato de a filha namorar o filho de um artista de teatro, Gustavo se orgulhava muitíssimo do pai, Rinaldo Leite, um diretor de teatro alternativo que costumava representar o país em festivais nas mais diversas partes do mundo. Por tudo isso, o garoto não pôde esconder sua decepção quando o pai anunciou repentinamente que deixaria sua companhia para se dedicar ao comércio.

É verdade que passou a se animar um pouco mais a partir do momento em que a nova carreira do pai começou a proporcionar-lhe as mais diversas viagens e experiências, inclusive abrindo-lhe a possibilidade de, durante um ano, estudar teatro em Stratford-upon-Avon, terra de William Shakespeare. Ao passar a trabalhar com o pai organizando as notas fiscais, Gustavo notou algumas coisas estranhas: não é que seu pai estava vendendo aparelhos eletrônicos por um preço mais baixo do que havia pagado por eles?

Não demorou muito até se dar conta de que o pai estava envolvido com mercadoria ilegal: os produtos comprados nos leilões não passam de fachada. A partir de então, o rapaz entra em uma crise de consciência que o levaria a denunciar o próprio pai à polícia e ver-se confrontado com um país em que a desonestidade é prática corriqueira.

Ao longo da narrativa, César Obeid coloca-nos diante das questões éticas vividas pelo protagonista, que toma consciência pela própria experiência de que muitas vezes a conduta das pessoas não condiz com o seu discurso. Até que ponto noções como certo e errado são negociáveis? Em algumas situações, insistir em fazer a coisa certa é colocar-se contra tudo e todos. Até que ponto nossa vontade de verdade e coerência vence nosso desejo de conveniência e conforto?

Como se pode notar, o título – Meu pai é o cara – é na verdade dúbio, já que o protagonista tem de lidar com a decepção que acaba sentindo em relação ao próprio pai. Ao contrário do que seria de se esperar, é o filho que acaba ensinando seu pai…

DEPOIMENTOS DE LEITORES

“Ótimo livro, adorei ler…e estou esperando a continuação” (Mari Rezende, do Facebook)

“Olá, grande César, adorei a História (do livro Meu Pai é o Cara), o enredo me pegou, fiquei tão pensativo quanto o Gustavo quanto a tudo que ele fez, foi genial a forma que você encontrou de fazer tudo girar em torno das paranoias dele e como ele estava pensando o tempo todo, me pegou muito também com a forma com que ele conduziu as próprias atitudes mesmo no momento mais difícil pra ele, quando testou o pai. Só tenho algumas dúvidas que, creio eu, tenham sido propositais para o fim do livro, a Júlia traiu ou não o Gustavo com o “Canelinha”? (kkkkk) Ele não a citou na última página no que diz respeito a sentir saudade dela na viagem para a Europa, fiquei com essa dúvida, e me sinto extremamente feliz (quase uma criança na Disney) de poder fazer essas perguntas diretamente ao autor, eu imagino que possa ter sido 100% proposital essa dúvida na cabeça do leitor e vou entender completamente se receber como resposta um “nunca saberemos” ou “o livro é o que ele transmite”, mas acho que não posso deixar passar a oportunidade de perguntar! Também gostaria de saber se você se baseou mesmo que parcialmente em você mesmo para criar o Rinaldo já que ele é vegetariano (ou vegano né, ele é bem rigoroso) e você também é. Um grande abraço de um grande fã! “Mateus Ferreira, do Facebook

“Leitura rápida e fácil, com suspense que motiva a leitura do livro. A mercadoria ilegal e os policiais maldosos apresentados no texto fazem pensar sobre as formas de corrupção que existem no nosso país. ”

“Eu gostei muito do livro, com uma linguagem fácil, é um livro intrigante, com fatos interessantes para nós, adolescentes. ”

“ O livro é bem divertido, é uma história com fatos alternados, fazendo o leitor descobrir mais. ”

Alunos da escola Vicente Pallotti/Porto Alegre/RS

 

 

Autor: César Obeid
Trabalho interdisciplinar: Português
Área: Ficção
Assunto: coragem, corrupção, honestidade, princípios
Temas relacionados: Ética
Formato: 14 x 21 x 1,1
Número de páginas: 128
ISBN: 9788516096502